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terça-feira, 31 de julho de 2012

Como incentivar seu filho(a). Estudar


COMO INCENTIVAR SEU FILHO(a). A ESTUDAR

Como incentivar seu filho a estudar? Existe alguma fórmula infalível?
Não existe fórmula infalível porque a forma de incentivar deve ser adequada às características de personalidade do filho. Gosto de chamar de atitude proativa dos pais aquela de mostrar interesse pelos estudos do filho, vibrar com os sucessos que ele alcança e procurar as causas dos insucessos, procurando ajudar a superá-los.
É importante recompensar ao tirar nota boa?
Particularmente não gosto da associação entre o sucesso na escola e o recebimento de presentes e vantagens. A maior recompensa deve ser a própria aprendizagem, a capacidade de realizar coisas para as quais antes não se era capaz.
Além do mais, da mesma maneira que os adultos têm as suas obrigações profissionais, sociais e familiares, o dever das crianças e dos jovens é estudar com responsabilidade.
E castigar por notas baixas?
Acredito que isto vai depender do “modo de criação” que a família usa. Castigos físicos eu asseguro que nunca devem ser usados. A imposição de alguma forma de “castigo”, se assim a família decidir, deve ser antecedida de algo que falei na primeira resposta: “procurar as causas dos insucessos”. É necessário que os pais verifiquem o grau de responsabilidade dos filhos nos resultados negativos obtidos.
É bom ou ruim usar os outros coleguinhas do filho como exemplo comparativo?
Não gosto de comparações. Além de não estimularem os filhos ao estudo, criam muitas vezes mágoas e ressentimentos em relação aos que foram objetos da comparação e em relação aos próprios pais.
Alessandra, madrasta de Bruna, disse que ela não fez mais que a obrigação ao tirar 8,5 em matemática. Como isso reflete na Bruna?
Venho acompanhando o quadro no Fantástico e percebi que, exatamente no momento em que Bruna começa a dar sinais positivos para a família, é necessário que o pai e a madrasta tenham a sensibilidade de reconhecer e valorizar esses avanços. Esse tipo de estímulo pode ser precioso para o processo de relacionamento familiar da jovem.
Como deve ser o envolvimento dos pais nos estudos dos filhos (controlar as notas, ajudar nas lições, organizar um cronograma)?
Vamos chamar à atitude que sugiro para os pais de “acompanhamento participativo”. É muito bom que os filhos percebam que os pais se interessam e conseguem um tempinho para olhar alguma atividade escolar.
O acompanhamento das notas me parece essencial, mas os pais não devem se transformar em professores dos filhos, criando em casa mais um “turno escolar”.
Costuma funcionar muito bem, por exemplo, permitir que os filhos mostrem o que estão aprendendo na escola, conversem sobre as aulas. Também é bom orientar a agenda, pois as crianças não nascem sabendo organizar as suas tarefas e o tempo que dispõem para elas.
Quais os principais motivos para os jovens terem dificuldade de aprendizagem?
Excluindo dificuldades ligadas a questões neurológicas, sensoriais ou emocionais, eu apontaria três: a falta de motivação, a inadequação dos currículos de muitas escolas (aulas desinteressantes, conteúdos mostrados de forma pouco significativa, atividades pouco atraentes e repetitivas) e a falta de participação adequada da família.

Psicóloga e Pedagoga da Universidade do Estado do Rio de Janeiro
(Uerj), Eloiza da Silva Gomes Oliveira.

sábado, 28 de julho de 2012

Como acompanhar a Educação dos seus filhos



Projeto: Luiz Gonzaga – No voo da Asa Branca

 




1. JUSTIFICATIVA:

Luiz Gonzaga é um mestre da música. Foi ele quem abriu as portas da música nordestina para o centro-sul do país. Estilizou e recriou a riqueza musical nordestina e popularizou gêneros regionais, como toada, aboio, xote, chamego e xaxado. Na década de 1940, com o rádio como principal meio de difusão cultural do país, a música de Gonzaga virou um fenômeno em todo o Brasil.
Sua obra é marcada pela inventividade, originalidade e qualidade do repertório.Asa branca, por exemplo, é ainda hoje cantada em todos os cantos do país, fazendo parte do imaginário popular. Luiz Gonzaga teve parceiros brilhantes, como Zé Dantas e Humberto Teixeira. A sua tão popular sanfona passou a ser um instrumento constante do repertório da música brasileira. O conjunto da obra de Gonzaga influenciou artistas como Geraldo Vandré, Gilberto Gil, Dominguinhos, entre outros. Chegou a ser renegado pela elite cultural do país, mas logo ganhou reconhecimento e devidas homenagens pela sua contribuição à cultura brasileira. Luiz Gonzaga tornou-se referência para todas as gerações de cantores, compositores e sanfoneiros que vieram depois
Inegável a importância de Luiz Gonzaga para a cultura nordestina!
     Esse projeto visa contar a trajetória de vida do grande Luiz Gonzaga, desde o seu nascimento em 1912 até sua morte em 1989, como também, ressaltar a riqueza da cultura nordestina e reivindicar atenção da sociedade para o povo esquecido do sertão, utilizando como instrumento as músicas e letras deste grande músico e de seus parceiros como Humberto Teixeira, Zé Dantas e tantos outros.

2. OBJETIVOS:
-Conhecer a vida e a obra de Luiz Gonzaga no contexto da história da música popular brasileira. -Identificar os problemas sociais do Nordeste a partir da obra do compositor.
-Conhecer e analisar as canções de Gonzaga e de outros compositores influenciados por ele
-Apresentar, através das músicas de Luiz Gonzaga, informações da vida e dos costumes da população sertaneja.
- Apresentar a riqueza e a beleza da nossa cultura.

Ø  Temas transversais: Cidadania, Meio ambiente, Ética e Pluralidade cultural.

3. DESENVOLVIMENTO:
ORALIDADE:
Iniciar a aula com uma atividade musical. Pergunta sobre a música, qual o autor, em que foi embasado, o que retrata a musica, etc. Conduzir uma discussão para a realidade atual nordestina: o aumento do turismo na região, o forró que se ouve em todas as regiões do país, a questão da seca, da degradação do meio ambiente e da fome na região. Lembrar aos alunos que Luiz Gonzaga faz parte de todo esse universo.

LEITURA/ESCRITA
Trabalhos em grupos para organização de Seminários sobre os seguintes temas:
1. A luta da família Gonzaga para sobreviver no sertão; a infância difícil de Luiz Gonzaga; o despertar para a música; a primeira sanfona; a fuga em busca de uma vida melhor.
2. Guimarães Rosa escreveu: “O sertão está dentro da gente”. A partir dessa frase, comente como o artista sertanejo, de modo geral, não só o músico, leva o sertão para a sua arte. (Nesse tópico, pode-se falar dos cordelistas nordestinos, de Mestre Vitalino, dos repentistas e outros artistas.)
3. A carreira de Gonzagão no Rio de Janeiro: o ambiente de rádio; os artistas contemporâneos; o baião como fenômeno nacional.
4. As canções mais famosas de Luiz Gonzaga analisadas e apresentadas. Os alunos devem complementar a apresentação trazendo outros materiais pesquisados, como iconografia, matérias de jornais e revistas, músicas, filmes etc.
Os alunos podem utilizar apresentação criativa, utilizando músicas, imagens, teatro, teatro de sombras, bonecos etc.
As apresentações musicais coreografadas farão parte do São João da Escola, onde será apresentada a beleza da nossa cultura.
Ainda poderá ser organizado uma tenda de material reciclado, com a personificação   do músico e uma roda de cordel.

Sugestões de músicas:

Asa branca (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira),
A volta da asa branca (Luiz Gonzaga e Zé Dantas),
Vozes da seca (Luiz Gonzaga e Zé Dantas)
Procissão (Gilberto Gil),
Borandá (Edu Lobo)
A permuta dos santos (Edu Lobo e Chico Buarque).
Verificar com os alunos as seguintes questões:
·         Qual o tema comum em todas as canções?E quais as questões mais relevantes em cada uma delas?
·         Quais os instrumentos utilizados e quais os tipicamente nordestinos? Essa sonoridade ainda faz parte da moderna música popular brasileira? Cite exemplos.
·         Nota-se a influência de Luiz Gonzaga nas músicas de outros compositores? Cite exemplos na letra e na música.



Nossos Projetos

O projeto “ Contos infantis”

O projeto “ Contos infantis” surgiu após o estudo da teoria do conto e da intertextualidade, nas aulas de Língua Portuguesa e Literatura.Foram realizadas análises de obras literárias que despertassem e nosso alunos o gosto pela leitura.
Para incentivar não só a leitura como a produção textual do conto, os alunos fazem análises de contos infantis e, sob uma nova perspectiva, produzem a narrativa através de um foco narrativo diferente do original, por meio de uma releitura. Aspectos da modernidade são introduzidos no conto, trazendo mais originalidade à narrativa. E também fazendo dramatização dos contos lidos em sala de aula.
A culminância do projeto foi realizado com a participação de todos os pais, onde os educando desde o maternal ao 5° Ano fizeram apresentações, referente ao projeto.

A dialética entre a afetividade


Vemos que dentre outros fatores que contribuem para o processo de aprendizagem, o fator afeto é indispensável, uma vez que perpassa a relação professor/ aluno e os afeta dialeticamente. Portanto, precisamos considerar que o desenvolvimento cognitivo do ser humano está interligado aos fatores social, biológico, motor e afetivo, que estão a ele ligados. 
A teoria Walloniana nos traz subsídios para que se desenvolva um paradigma pedagógico voltado para a pessoa, considerado-a em sua totalidade: afeto, motor, biológico, social e cultural. De acordo com essa teoria, o desenvolvimento humano se dar através da dialética como fundamento epistemológico. Assim, Wallon buscou compreender o desenvolvimento infantil por meio das inter-relações estabelecidas entre a criança e seu ambiente, privilegiando a pessoa em sua totalidade, nas suas expressões singulares e na relação com os outros. Assim, é relevante considerar a relação professor-aluno e a sua importância no processo do desenvolvimento e aprendizagem da pessoa, sendo a emoção e o conflito considerados positivos e necessários, e não inapropriados e inconvenientes.
Em suma, para que a escola busque nas propostas educacionais e na postura do professor uma educação além da transmissão do conhecimento é necessário entender a relação eu-outro no processo de constituição do desenvolvimento da pessoa.