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terça-feira, 7 de agosto de 2012

Informações para os pais


Informações para os pais

Crianças Individualistas como fomentar a partilha
É função de todos os agentes educativos criarem estratégias que permitam demonstrar a criança as noções de partilha para que, desta forma, se tornem futuramente crianças e adultos solidários e que consigam estabelecer boas relações com os outros. Todas as crianças passam por um período de egoísmo, o que é extremamente natural. É nos primeiros anos de vida que se verifica que a criança é mais egoísta mas, conforme vai crescendo e se desenvolvendo esse egoísmo, vai desvanecendo até desaparecer.

O egoísmo pode ser considerado como um sentimento ou uma atitude que faz com que a criança se preocupe apenas com os seus interesses, necessidades desejos e vontades, em detrimento dos outros com os quais se relaciona. O egoísmo dá origem ao egocentrismo, sendo este, uma tendência pessoal exagerada em valorizar só o seu ponto de vista, fazendo de si próprio o centro das atenções. Entre os três e os quatro anos verifica-se um grau mais intenso de egoísmo por parte das crianças, que começa a desaparecer por volta dos sete ou oito anos de idade. É nesta fase que a criança começa a adquirir uma estrutura cognitiva, emocional e social mais sustentável que lhe permite compreender a importância do partilhar e do dividir, começando também a ter em consideração os sentimentos dos outros. Mas atenção que isto não significa que todas as crianças de três anos sejam egocêntricas e que as de oito não o sejam. Isto depende de determinados fatores, nomeadamente da educação ou formação que lhes vai sendo incutida. É de salientar ainda, que é comum o fato de todas as crianças terem comportamentos egoístas, o que nao quer dizer que sejam efetivamente egoístas. Entre os tres e os quatro anos verifica-se um grau mais intenso de egoísmo por parte das crianças, que começa a desaparecer por volta dos sete ou oito anos de idade

Porque é que as crianças são egoístas?
Quando se questiona quanto a origem do egoísmo, isto é, quando se questiona o porque da criança ser egoísta, podem ser encontradas diversas causas. Apesar de existirem pesquisas a referirem que o egoísmo é de origem genética, ou seja, é transmitida de pais para filhos, o ambiente e o meio social em que a criança se desenvolve é considerado como um dos fatores que mais influencia a criança. Se a mesma está inserida num grupo social e/ou numa família onde nao se verifiquem situações de partilha e espírito de cooperação, naturalmente ela nao irá ter comportamentos que tenham em consideração o outro. Há crianças que não emprestam um brinquedo ou não dividem um chocolate com um amigo, por exemplo, alegando que este também nunca lhe dá nada nem lhe empresta algo que ele gostaria. Neste caso, é imprescindível o papel dos pais e dos outros agentes educativos. Tal como já referi, a educação ou formação incutida vai permitir que a criança seja ou não egoísta. Se lhes forem transmitidos valores no sentido de estimula a partilha, certamente a criança será mais solidária com os outros.

Partilhar é uma atitude que deve ser adquirida desde cedo. É tarefa dos agentes educativos ensinarem a criança a partilhar, o que é bastante difícil de entender e executar para algumas crianças
Matérias

DÊ ESPAÇO!
Dicas para as mães deixarem os pais mais á vontade. No começo, as coisas podem sair meio confusas, mas depois ...

• Crie situações em que você tenha que sair de casa aos sábados de manhã, por exemplo. Dê instruções e mostre que confia plenamente nele para cuidar das crianças. Ah! Não fique telefonando toda hora.

• Quando seu marido disser alguma coisa para a criança, concorde e apoie sua decisão. Se discordar, discuta isso com ele, mais tarde - jamais na frente dos pequenos.

• Não critique ser marido se ele colocou a fralda torta e o cocô vazou todo pela sala. Melhor ele fazer do jeito dele do que não participar.

• Valorize o pai para seus amigos - na frente dele, claro. Diga o quanto você gosta da ajuda que ele dá com as crianças. Isso vai deixá-lo orgulhoso e mais confiante.

• Tire do seu vocabulário frases: " Ah! deixe que eu faço porque você não vai fazer direito mesmo!" , " Não acredito que você ainda não deu a fruta para o bebê!", "Pelo amor de Deus, que machucado é esse no bracinho dele?" - Essas coisas desanimam qualquer pai bem intencionado.

Deixe o pai ser pai ...
Mãe é mãe. Só existe uma. E pai também! Cada um tem seu papel na vida da criança e aí que está a graça. Fique tranquila e deixe o pai do seu filho ser o pai que ele quer ser e pode ter a certeza: Todo mundo vai lucrar com isso.

Trecho extraído da Revista Pais e Filhos
"Quem não compreende um olhar, tampouco compreenderá uma longa explicação." Rita Soares

Atitudes que favorecem o sucesso dos filhos
• Fale sempre bem da escola para criar em seu filho uma expectativa positiva em relação aos estudos.
• Abrace-o e deseje coisas boas a ele quando estiver de saída para a aula.
• Na volta, procure saber como foi o dia dele, o que aprendeu e como se relacionou com todos.
• Conheça o professor e converse com ele sobre a criança e o trabalho dela na escola.
• No caso de notas baixas, não espere ser chamado: vá a escola para saber o que está acontecendo.
• Mantenha uma relação de respeito, carinho e consideração com todos os professores.
• Resolva diretamente seus questionamentos e dúvidas diretamente com o professor e a coordenação.
• Crie o hábito de observar os materiais escolares, a agenda diária e os avisos enviados pela escola.
• Oriente seu filho na lição de casa. Seja participativo.
• Quando seu filho estiver com problemas, compartilhe-os com a escola sem omitir fatos nem julgar atitudes.
• Comente com amigos e familiares os êxitos escolares dele, por menores que sejam, para reforçar a auto-estima e a autoconfiança.
Estudo mostra que televisão limita o diálogo entre mães e filhos
Crianças de pouca idade, expostas a televisão e vídeos em lares de baixos níveis socioeconômicos são propensas a manter limitadas interações verbais com suas mães, segundo um estudo-pesquisa publicado hoje na revista "Archives of Pediatrics and Adolescentes Medicine" (Arquivos de Medicina Pediátrica e Adolescente).

"A televisão educativa nao é uma solução", afirmou Alan Mendelsohn, diretor de investigação clínica no Departamento de Pediatria da Escola de Medicina, na Universidade de Nova Iorque.

Quando o televisor está ligado em qualquer tipo de programa, ou enquanto está passando um vídeo, o contato verbal entre pais e filhos menores é limitado, determinou o estudo.

A pesquisa apontou, por outro lado, que quando se trata de programas educativos, acompanhados conjuntamente pela mãe e seus filhos, a interação entre eles tende a aumentar um pouco.

A mesma pesquisa assinalou, entretanto, que tal programação de TV, chamada educativa, não promove, por si só, situações em que pais e filhos assistam juntos a televisão, de modo que não contribui efetivamente para a desejada interação verbal.

O que ocorre, com frequência, é que a mãe liga a televisão para que as crianças se entretenham com os programas educativos, enquanto ela se ocupa de outras tarefas da casa, assinalaram os especialistas no assunto.

"Nossas conclusões sao especialmente significativas, uma vez que as interações entre pais e filhos apresentam inúmeras e enormes ramificações para o desenvolvimento infantil, que deveria se dar mais cedo, assim como para o progresso escolar e seu êxito durante a adolescência", pontuou Mendelsohn.

Devido a estas conclusões, o estudo sustenta a recomendação da Academia Estadunidense de Pediatria para que não se permita a meninos e meninas menores de dois anos assistirem a qualquer tipo de programação televisiva.

A Fundação Familiar Kaiser, em outro estudo-pesquisa, afirmou que 61 por cento das crianças abaixo de dois anos de idade estão expostas a televisão nos Estados Unidos.

O estudo da Universidade de Nova Iorque indicou que 97 por cento das crianças de seis meses de idade já ficam expostas a programas televisivos ou radiofônicos, a duas horas por dia, em média.

As conclusões deste trabalho também apresentam implicações para os médicos e demais pessoal qualificado em assistência da saúde, que trabalham junto a pais e mães de crianças pequenas, muitas das quais ficam expostas a televisao e aos vídeos, conforme afirmação de Mendelsohn.

O mesmo estudo aconselhou aos pediatras e pessoal ligado a área médica no trabalho com as crianças, que recolham todo tipo de informação sobre este aspecto da vida de seus pacientes, com dados sobre o tempo de exposição aos meios-mídia e o tipo de programação em causa.

Por outro lado, recomendou-se que enquanto houver probabilidade de que se mantenha tal tipo de exposição, os pais e maes permitam que seus filhos assistam somente a programas educativos, e mesmo assim só em caso de estar presente ou o pai ou a mãe dessas crianças. Mendelsohn insistiu em que os médicos pediatras deveriam incentivar os progenitores para que aumentem a sua interação verbal com seus filhos menores durante as atividades diárias, independentemente dos horários de exposição aos meios-mídia, como pode e deveria ocorrer durante as refeições, brincadeiras ou leituras. "O que nos preocupa é que pais e maes considerem os programas educativos somente como uma oportunidade para deixarem seus filhos frente ao televisor, em vez de se assentarem para assistir a esses programas em companhia deles, conversando com as crianças e com elas interagindo durante o programa", indicou Mendelsohn.

"Uma audiência passiva de programas de televisão não conduz a uma interação entre a criança e sua mãe", determinou.

Para maior informação, recomendamos que se consulte o documento oficial em: http://archpedi.ama-assn.org/cgi/content/full/159/7/614


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